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terça-feira, 26 de julho de 2011

Surpreendente seria o “Pânico” não tentar invadir funeral de Amy Winehouse


Daniel Zukerman, o Impostor do “Pânico na TV!”, e André Machado, produtor do programa, foram fotografados no funeral da cantora Amy Winehouse em Londres, nesta terça-feira. Apresentados como assessores ou amigos de Amy, os dois aparecem chorando em imagens de diversas agências internacionais. A cerimônia era restrita a família e amigos da cantora.
Allan Rapp, diretor do programa, comemorou no Twitter: “Tropa De Elite osso duro de roer, aqui é #PanicoNaTv Maluko!!!”. Fãs do “Pânico” também festejaram mais esta “invasão” internacional – já havia ocorrido algo semelhante nos funerais de Michael Jackson, em 2010.
“Invasão de privacidade”, “desrespeito”, “limite ultrapassado”. A crítica à ação dos comediantes repetiu esta argumentação. Acho inútil discutir o assunto por este caminho. Não vejo como estabelecer um critério para o que é aceitável ou não em matéria de invasão de privacidade.
Como outros programas, no Brasil e fora, o “Pânico” se alimenta deste desejo incontrolável de fama, vontade de aparecer e ausência total de pudores em relação à privacidade que as pessoas manifestam. Expostas ao ridículo, concordam em aparecer e não reclamam. Ao contrário, parecem ter prazer nisso.
Amy Winehouse foi uma personagem típica desta era que vivemos. Pra além do seu talento musical, fez da sua vida uma revista marrom aberta, sem demonstrar muito incômodo com isso. Foi a alegria dos paparazzi por anos. Apareceu publicamente das piores formas possíveis. Transformou a sua vida num reality show macabro e vulgar.
Acho que faz todo o sentido um programa como o “Pânico” querer “invadir” os funerais de Michael Jackson ou Amy Winehouse. Surpreendente seria se não tentasse.

Do Blog do Stycer

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