Encerrado o período junino em São Luís, algumas reflexões que poderemos fazer para recolocar o nosso São João no roteiro dos principais festejos do país. De cara a gente conclui que falta incentivo público (refiro-me aos parcos recursos empregados) e a ausência das grandes empresas no aproveitamento das leis de incentivos culturais. Mas nos resta força, coragem, e abnegação do presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum, como incentivador do nosso folclore, das nossas diversidades culturais.
O Governo do Estado, acredito, gastou em um mês cerca de R$ 6 milhões para fazer o “São João de Todos Nós” na Grande Ilha. Concentrou a maior parte dos recursos no espaço da Maria Aragão, em parceria com a prefeitura da capital. Nada contra o local, mas deveria ter descentralizado melhor os recursos. Só com publicidade oficial, o governo gasta mais de R$ 6 milhões a cada mês.
O São João é produtor de riqueza, fonte de renda, e gera empregos, além de entretenimento e fator de inclusão social. O período de 30 dias gera lucro para a iniciativa privada, impulsiona o comércio, oxigena a rede hoteleira e faz aumentar a arrecadação tributária estadual e municipal.
Por isso, deve ser melhor planejado e entregue a quem entende do traçado. À quem vai discutir nas comunidades os arraiais, as manifestações folclóricas dos bairros, e desenhando as estratégias para os grandes espaços. É necessário também a busca de recursos em outras esferas, assim como uma política de comunicação voltada para nossos estados vizinhos e grandes centros no sentido de atrair turistas.
O vereador Astro de Ogum tem se destacado como um dos principais, ou talvez o maior, incentivadores do nosso São João, das nossas manifestações culturais. Exemplo disso são os arraiais comandados por ele: Pertinho de Você (Cohama), Vila Palmeira, além do apoio total ao do Cohatrac, os mais frequentados e com maiores atrações neste ano.
Acumulando as funções de vereador, presidente da Câmara Municipal de São Luís, além dos afazeres de empresário, Astro não mede esforços para alavancar nossa cultura. E faz das tripas coração para não deixar que falhas ou erros comprometam os acertos das suas festas.
E, diga-se de passagem, todos ganharam: o público, artistas, manifestações folclóricas, barraqueiros, seguranças particulares, garçons, taxistas, Uber, comércio atacadista de bebidas, e os cofres públicos com os impostos.
Blog do Luís Cardoso
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