Revoltada, mãe invadiu entrevista para reclamar de falta de transparência.
Ministro mandou investigar ação e diz que está fazendo tudo pelo caso.
Mãe de desaparecido no voo da Malásia é retirada de sala de reuniões (Foto: Reuters)
A revolta dos familiares chineses em relação à falta de informações sobre o destino dos passageiros a bordo do avião da Malaysia Airlines desaparecido no dia 8 de março provocou cenas caóticas nesta quarta-feira.
O ministro dos Transportes da Malásia ordenou uma investigação após seguranças carregarem para fora da sala de reuniões uma mãe aflita de um passageiro do voo MH370 da Malaysia Airlines, onde ela tinha protestado contra a falta de transparência nas investigações nos 12 dias após o desaparecimento da aeronave.
"Eles estão apenas dizendo aguardem informações. Aguardem informações. Nós não sabemos quanto tempo teremos que aguardar informações", gritou a mulher, antes de ser retirada de uma grande entrevista coletiva à imprensa.
O ministro Hishammuddin Hussein lamentou a angústia causada aos familiares.
"A Malásia está fazendo tudo ao seu alcance para encontrar o MH370 e espero trazer algum grau de conforto para todos aqueles cujos familiares estão desaparecidos", disse em um comunicado.
As esperanças de que uma operação com a participação de 26 países levaria a resultados rápidos estão aparentemente diminuindo. No entanto, investigadores confirmaram que as buscas estão focadas no sul do Oceano Índico depois de nenhum vestígio do jato ter sido encontrado ao norte.
"Nossa prioridade está sendo essa área", disse Hishammuddin na entrevista coletiva, confirmando um relatório anterior Reuters.
"A hipótese de trabalho é que ele foi para o sul, e além disso, que foi para o extremo sul daquele corredor", disse uma fonte próxima à investigação.
Ainda não foram encontrados destroços do voo MH370, que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, na costa leste da Malásia à 1h21, no horário local, em 8 de março, menos de uma hora após a decolagem de Kuala Lumpur com destino a Pequim.
Do G1.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário