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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Luciana Coutinho comemora volta à TV após superar depressão por não conseguir engravidar


'Era muito triste. O teste confirmava a gestação, tinha os sintomas, mas a gravidez não se concretizava e vinha toda aquela frustração', diz
 
 
 
Luciana Coutinho comemora volta à TV após superar depressão por não conseguir engravidar Paulo Belote / TV Globo
 
 
 
 
RIO — Os quatro anos entre 2009 e 2012 foram “terríveis” para Luciana Coutinho, que enfrentou neste período uma depressão por conta de duas fertilizações in vitro mal sucedidas (2008 e 2011) e duas gestações anembrionadas, que ocorrem quando os óvulos fertilizados pelos espermatozoides se implantam no útero, mas não se desenvolvem.
 
— Era muito triste. O teste confirmava a gestação, tinha os sintomas, mas a gravidez não se concretizava e vinha toda aquela frustração. Resolvi falar agora porque é passado e pode ajudar muitas pessoas a superarem o trauma — desabafa a atriz, casada há oito anos com o ator Ricca Barros, de 45 anos, e no ar em “Malhação” na pele de Cícera, a mãe do protagonista Ben (Gabriel Falcão).
 
Por conta do tratamento para engravidar, Luciana acabou engordando devido à ingestão de hormônios. O trauma só foi superado com análise, antidepressivos e o amor do marido, da enteada Laura Barros, de 10 anos, e da afilhada Monica Lira, de 22 anos. Agora, 7 quilos mais magra, ela comemora o bom momento em família.


— Sou mãezona delas e das 200 crianças do meu Projeto “Sonho cultural” (que leva arte para jovens carentes). Agora relaxei. Se tiver que vir, virá. Deus sabe o que faz. E quero emagrecer mais 7 quilos porque televisão engorda e tenho estrutura grande. Preciso estar magrinha — diz a atriz que mede 1,78m.
 
Hoje, aos 46 anos, Luciana Coutinho pouco lembra a mulher sensual que dava vida à caipira Dona Candinha, a ingênua mulher de Nerso da Capitinga, personagem de Pedro Bismarck, que aparecia coberta apenas por uma toalha ou uma cerca no humorístico “Zorra total”. Depois de ficar dois anos afastada da televisão, ela conta que precisou sair da zona de conforto para conseguir um tipo diferente na TV, longe do estereótipo de gostosona.
 
— Tenho gratidão profunda por Maurício Sherman (diretor do “Zorra total”) e Ary Fontoura (com quem atuou por dez anos em “Corra, que papai vem aí”), mas tinha muita vontade de conseguir um papel diferente. Deixei o “Zorra”, em 2012, porque estava acomodada. Na vida é preciso correr riscos — avalia.
 
Vivendo uma cearense que foi morar nos Estados Unidos e que, depois de dar o golpe do baú em um milionário, retornou bem de vida para o Brasil para reconquistar o amor do filho, a atriz diz se parecer bem pouco com a personagem em “Malhação”.
 
— Somente na sinceridade. Assim como ela, já dei algumas mancadas como perguntar para uma mulher barrigudinha se ela estava grávida. Cícera fala sem pensar e às vezes se torna inconveniente — define a atriz.



globo.com


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