MARCAÇÃO DE CONSULTAS

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domingo, 9 de outubro de 2011

 

Pegos na Black Ops, Sheik, Latino e Belo têm histórico de encrencas

Sheik, do Corinthians, já é investigado por lavagem de dinheiro; Diguinho tem passado de brigas em boates; Latino sofre acusação por estupro, cujo processo corre em segredo de Justiça; e Belo só está livre pelo regime de progressão



Não tem jeito. De tempos em tempos, infelizmente, jogadores de futebol e pagodeiros, senhores de vencimentos de milhares de reais por mês, se envolvem em confusão. E desta vez é da grossa. Ao desarticular uma das maiores quadrilhas do crime organizado do Brasil, resultado de uma aliança ainda não conhecida entre traficantes de drogas e patrões do jogo do bicho, com quartel-general no Rio de Janeiro, a Polícia Federal chegou aos nomes dos jogadores de futebol Emerson Sheik, do Corinthians, Diguinho, do Fluminense, Kleberson, do Atlético Paranaense, e dos cantores Latino e Belo – este condenado por envolvimento com o tráfico de drogas e preso com armas pesadas em seu poder. Eles responderão a inquérito aberto com o resultado da megaoperação Black Ops, que levou os policiais federais, ontem, a uma ação em 14 Estados, nos quais vasculharam 30 revendedoras de carros importados semi novos, cumpriu 119 mandados de prisão e apreendeu 35 automóveis. Mas não terminou: R$ 50 milhões em dinheiro foram confiscados.
O esquema criminoso lavava dinheiro de caça-níqueis por meio da venda de carros importados. E não quaisquer carros. Além de serem muitos, presentes em lojas do País inteiro, está-se falando de uma Lamborghini Gallardo LP 560, avaliada em R$ 1,3 milhão, como a que foi apreendida em São Paulo. No comando da quadrilha, suspeita-se, está o filho do banqueiro de jogo de bicho carioca Piruinha. Além dele, traficantes de drogas que igualmente usariam o esquema para lavar dinheiro. A tecnologia do crime parece estar na máfia israelense conhecida como Albergil Family. Houve 13 prisões.
Emerson Sheik, titular da equipe do Corinthians, parece ser o atleta que terá mais problemas com a Polícia Federal. Ele já vinha sendo investigado por movimentações milionárias suspeitas de milhões de reais em suas contas. Ele é um velho conhecido da polícia e, também, da Justiça. De nome verdadeiro Marcio Passos de Albuquerque, o Sheik corintiano já foi condenado por usar nome e idade falsos num passaporte. Entre 2006 e 2007, quando jogava no futebol árabe, já teve de explicar suas movimentações atípicas de dinheiro.
Diguinho, do Fluminense, Kleberson, ex-Flamengo, Seleção Brasileira e atualmente no Atlético Paranaense também entraram no radar das operações por terem comprado carrões com altos descontos na rede de lojas investigada. No inquérito também deverão aparecer os nomes dos cantores Latino e Belo, aquele que já foi preso por envolvimento ao tráfico. Ambos também foram identificados como compradores.

brasil247

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