MARCAÇÃO DE CONSULTAS

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terça-feira, 5 de abril de 2011

Cassação foi 'golpe judicial', dizia Jackson

 
 
“Vamos discutir nosso programa de governo com a população com objetivo de reiniciarmos as obras que foram paralisadas por conta de um golpe judicial”. Esta frase foi dita pelo médico Jackson Lago (PDT) no início de julho de 2010, quando ele registrou sua candidatura ao governo do Maranhão. O “golpe judicial” a que Jackson se referia foi sua cassação – decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 4 de março de 2009, por suposto abuso de poder político e econômico. Em 16 de abril, depois de avaliar os recursos de Jackson, o TSE confirmou a cassação e determinou que a segunda colocada no pleito, Roseana Sarney Murad (PMDB), assumisse o governo maranhense, o que ocorreu no dia 17 de abril. Cinco ministros votaram pela cassação de Jackson Lago: Eros Grau (relator), Carlos Ayres Britto (então presidente do TSE), Ricardo Lewandowski, Felix Fischer e Fernando Gonçalves. Dois votaram contra: Marcelo Ribeiro e Arnaldo Versiani.
Derrotado nas eleições de 2010, Jackson não pôde realizar seu projeto mais desejado, de retomar o poder, segundo ele usurpado após pouco mais de dois anos em que seu governo sofreu campanhas sistemáticas da mídia sarneysista – focadas particularmente nas áreas de segurança, saúde e educação, hoje as que apresentam mais problemas na gestão roseanista.
Além de governador (2007-2009), Jackson Lago foi deputado estadual (1975-1979) e prefeito de São Luís por três mandatos (1989-1992, 1997-2000 e 2001-2002, quando deixou o cargo para se candidatar a governador).
Jackson também foi secretário estadual de Saúde de 1987 a 1988, no governo de Epitácio Cafeteira. Saiu para disputar e vencer pela primeira vez a eleição para prefeito de São Luís.
Lago concorreu ao governo estadual por três vezes. Além de 2006 – quando venceu Roseana Sarney – e 2010, ele disputou o cargo em 2002, perdendo para José Reinaldo Tavares (PSB).

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