Foto: Reprodução
Página do facebook de Vanessa Vendramini, irmã de Carina Vendramini, presa semana passada
As seis integrantes da chamada gangue das loiras fazem parte do mesmo círculo de amizades e não foram recrutadas para participar do crime. “Elas se falavam sempre, pelo Facebook inclusive. São as amigas do crime”, contou ao iG o delegado responsável pelo caso, Alberto Pereira Matheus Junior. A polícia revelou a ação do grupo nesta terça-feira.
Uma delas, a loira Carina Geremias Vendramini, 25 anos, foi presa na última sexta-feira (9) em seu apartamento em Curitiba, Paraná, e mantinha uma vida paralela. Segundo o delegado, ela começou a cursar Comércio Exterior, mas não concluiu a graduação. É casada, tem uma filha de dois anos e agia sem que o marido suspeitasse de algo, de acordo com a polícia.
Também faziam parte da gangue: a irmã de Carina, Vanessa Geremias Vendramini, Wagner de Oliveira Gonçalves, o único homem, e sua mulher, Monique Awoki Casiota, a única morena do grupo, Franciely Aparecida P. dos Santos, Priscila Amaral e Silmara Lan. Todos são considerados foragidos pela polícia.
Ação
O delegado explicou que os crimes sempre eram cometidos por uma dupla. “O homem era sempre o mesmo e as mulheres se revezavam”, afirmou Junior. Mais cedo, em entrevista coletiva aos jornalistas, Wagner e Monique se chamavam de 'Bonnie' e 'Clyde', nomes do famoso casal criminoso norte-americano da década de 30.
A quadrilha migrou dos roubos de condomínios para sequestros relâmpagos por volta de 2009. Os alvos eram sempre mulheres, preferencialmente loiras, geralmente abordadas em estacionamentos de shoppings e supermercados. Enquanto Wagner dirigia com a refém, uma das loiras, sempre bem vestida, realizava compras e saques com o cartão de crédito e documentos da vítima.
Foto: Divulgação
Integrantes da 'Gangue das Loiras', que realizava sequestros relâmpagos em São Paulo
“As vítimas eram escolhidas em razão daquilo que ostentavam. Geralmente tinham carros importados, mas nem sempre de luxo”, afirmou o delegado. Segundo ele, em alguns casos as mulheres agrediam as vítimas, om puxões de cabelo ou coronhadas.
O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carlos Carrasco, afirmou que o grupo foi responsável por ao menos 50 crimes. O delegado investiga ações da quadrilha no Rio de Janeiro.
Fonte: iG
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