Senadores da oposição se articulam para recolher assinaturas
Do R7, em Brasília
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), admitiu nesta terça-feira (5) a possibilidade de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar denúncias de superfaturamento em obras federais do Ministério dos Transportes, administradas pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte).
Esta mesma CPI foi arquivada em 2009, segundo Sarney, porque não alcançou o número suficiente de assinatura de senadores para ser aberta.
- Naturalmente ela [a CPI] não alcançou o quórum regimental. Todas as CPIs que alcançam o quórum eu tenho lido sem nenhuma restrição. [...] Se ela obtiver todas as exigências regimentais evidentemente que eu vou ler e ela será instalada.
A oposição começa a se articular para recolher as assinaturas necessárias para abertura da comissão. Segundo o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), a oposição possui nove das 27 assinaturas necessárias para a instalação da CPI.
Esta mesma CPI foi arquivada em 2009, segundo Sarney, porque não alcançou o número suficiente de assinatura de senadores para ser aberta.
- Naturalmente ela [a CPI] não alcançou o quórum regimental. Todas as CPIs que alcançam o quórum eu tenho lido sem nenhuma restrição. [...] Se ela obtiver todas as exigências regimentais evidentemente que eu vou ler e ela será instalada.
A oposição começa a se articular para recolher as assinaturas necessárias para abertura da comissão. Segundo o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), a oposição possui nove das 27 assinaturas necessárias para a instalação da CPI.
Mais cedo, contudo, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) disse que a base do governo não dará respaldo a qualquer iniciativa da oposição de tentar instalar uma CPI sobre o caso.
- A CPI é uma tentativa da oposição de fazer um embate político e não vamos concordar com isso até porque o ministro virá ao Senado, irá à Câmara. Há uma investigação aberta, a CGU [Controladoria-Geral da União] está investigando também e o governo tem toda predisposição de investigar até o limite. Portando, não há necessidade de CPI.
Reportagem dessa semana da revista Veja revela um suposto esquema de superfaturamento e pagamento de propina em obras de rodovias e ferrovias tocadas pelo ministério. Segundo a publicação, empreiteiras pagariam 4% para ganhar as licitações; consultorias, que fazem os projetos, passariam 5% do valor do contrato.
- A CPI é uma tentativa da oposição de fazer um embate político e não vamos concordar com isso até porque o ministro virá ao Senado, irá à Câmara. Há uma investigação aberta, a CGU [Controladoria-Geral da União] está investigando também e o governo tem toda predisposição de investigar até o limite. Portando, não há necessidade de CPI.
Reportagem dessa semana da revista Veja revela um suposto esquema de superfaturamento e pagamento de propina em obras de rodovias e ferrovias tocadas pelo ministério. Segundo a publicação, empreiteiras pagariam 4% para ganhar as licitações; consultorias, que fazem os projetos, passariam 5% do valor do contrato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário