Enquanto os demais partidos fazem barulho, o PDT está em silêncio, tentando fortalecer a legenda e recobrar o fôlego após a morte do líder estadual, o ex-governador Jackson Lago. O PDT deve passar mais quatro meses em um trabalho de reorganização interna do partido. É nessa tarefa de arrumar a casa que os pedetistas vão polindo o nome do médico Igor Lago, filho de Jackson, para a disputa do Executivo municipal.
O partido, que já esteve na crista do poder na prefeitura por seis mandatos, desde as eleições de 1988 até 2008, pode continuar montando o quadro do Executivo, na capital. Eles não querem fugir dessa história eleitoral em São Luís e, como remédio para o desempenho nas urnas - já abalado nas eleições de 2010, quando o PDT ficou em terceiro lugar na votação da capital -, é preciso encontrar o nome para herdar um legado eleitoral.
Nacionalmente, é com a possibilidade da vinda do deputado federal Edivaldo Holanda Junior (PTC) para o PDT maranhense que a legenda tenta encontrar uma figura para preencher a lacuna deixada no partido com a perda de Jackson Lago. Embora essa possibilidade tenha sido ventilada em Brasília, a direção provisória estadual da qual Igor Lago integra, não trabalha com essa articulação, ainda que reconheça o desempenho eleitoral adquirido pelo deputado nas últimas eleições.
“É um grande nome (referindo-se a Holanda Junior), mas o PDT não tem, em São Luis, principalmente, esse costume de trazer alguém para ser candidato. Os candidatos de São Luis, são pessoas históricas do partido, pessoas que já conhecem sua historia, compreendem o funcionamento do partido. Isso seria uma experiência nova e o nacional ainda não teve nenhuma discussão sobre isso com o estadual”, pontuou o secretário geral do PDT, Cândido Lima, que foi coordenador político da campanha de Jackson Lago nas eleições de 2010.
Partido engrossa fileiras com personalidades
Enquanto não fica acordada a vinda de um nome de fora para viabilizar a candidatura própria, o PDT já coleciona a filiação de outros personagens da cena política local. O ex-ministro Edson Vidigal e a esposa, Eurídice Vidigal, ex-secretária de segurança do governo Jackson, trocarão o PSDB pelo PDT, num ato previsto para o próximo dia 17 de agosto, na sede do partido.
Embora tenha pelo menos três vias: uma candidatura própria, apoiar Flávio Dino como eventual candidato do PCdoB ou a reeleição de João Castelo, o partido ainda não está preocupado em definir para onde ir nas eleições de 2012, a não ser na definição de montar chapa pura de vereadores. Ao trabalhar com a perspectiva de que não terá coligações na proporcional, o PDT indica que, mesmo não conseguindo eleger prefeito da capital, quer formar uma bancada forte na Câmara e se manter presente no cenário político local.
“Nós queremos que as coisas aconteçam de forma natural, a medida que formos discutir o processo de formação do diretório em São Luis. Acreditamos que nesse processo de reorganização o nome do Igor vai fluir naturalmente como candidato, ai não seria o Igor se lançando, mas o partido, a partir de sua base.”defendeu Cândido Lima.
Mesmo pesando a participação do PDT na estrutura de governo do tucano João Castelo, indicada na liderança das secretarias de trânsito e transporte, com Clodomir Paz e articulação política, com Graça Paz, além de deter a vice-liderança do governo na Câmara, a cargo do vereador Ivaldo Rodrigues, o caminho em direção a Castelo pode não ser fatal.
“O partido fará discussão democrática e abrangente com todas as instâncias do partido. A medida que você fechar uma posição envolvendo todas essas instâncias, eles não têm como negar que não vão participar do processo do partido. Ou participam ou não ficam no partido”, opinou o secretário geral do partido.
O PDT já está com 114 comissões municipais e até setembro, quer chegar em pelo menos 180 municípios, mas toda reorganização, que começou em abril de 2011, deve durar até o final deste ano.
O partido, que já esteve na crista do poder na prefeitura por seis mandatos, desde as eleições de 1988 até 2008, pode continuar montando o quadro do Executivo, na capital. Eles não querem fugir dessa história eleitoral em São Luís e, como remédio para o desempenho nas urnas - já abalado nas eleições de 2010, quando o PDT ficou em terceiro lugar na votação da capital -, é preciso encontrar o nome para herdar um legado eleitoral.
Nacionalmente, é com a possibilidade da vinda do deputado federal Edivaldo Holanda Junior (PTC) para o PDT maranhense que a legenda tenta encontrar uma figura para preencher a lacuna deixada no partido com a perda de Jackson Lago. Embora essa possibilidade tenha sido ventilada em Brasília, a direção provisória estadual da qual Igor Lago integra, não trabalha com essa articulação, ainda que reconheça o desempenho eleitoral adquirido pelo deputado nas últimas eleições.
“É um grande nome (referindo-se a Holanda Junior), mas o PDT não tem, em São Luis, principalmente, esse costume de trazer alguém para ser candidato. Os candidatos de São Luis, são pessoas históricas do partido, pessoas que já conhecem sua historia, compreendem o funcionamento do partido. Isso seria uma experiência nova e o nacional ainda não teve nenhuma discussão sobre isso com o estadual”, pontuou o secretário geral do PDT, Cândido Lima, que foi coordenador político da campanha de Jackson Lago nas eleições de 2010.
Partido engrossa fileiras com personalidades
Enquanto não fica acordada a vinda de um nome de fora para viabilizar a candidatura própria, o PDT já coleciona a filiação de outros personagens da cena política local. O ex-ministro Edson Vidigal e a esposa, Eurídice Vidigal, ex-secretária de segurança do governo Jackson, trocarão o PSDB pelo PDT, num ato previsto para o próximo dia 17 de agosto, na sede do partido.
Embora tenha pelo menos três vias: uma candidatura própria, apoiar Flávio Dino como eventual candidato do PCdoB ou a reeleição de João Castelo, o partido ainda não está preocupado em definir para onde ir nas eleições de 2012, a não ser na definição de montar chapa pura de vereadores. Ao trabalhar com a perspectiva de que não terá coligações na proporcional, o PDT indica que, mesmo não conseguindo eleger prefeito da capital, quer formar uma bancada forte na Câmara e se manter presente no cenário político local.
“Nós queremos que as coisas aconteçam de forma natural, a medida que formos discutir o processo de formação do diretório em São Luis. Acreditamos que nesse processo de reorganização o nome do Igor vai fluir naturalmente como candidato, ai não seria o Igor se lançando, mas o partido, a partir de sua base.”defendeu Cândido Lima.
Mesmo pesando a participação do PDT na estrutura de governo do tucano João Castelo, indicada na liderança das secretarias de trânsito e transporte, com Clodomir Paz e articulação política, com Graça Paz, além de deter a vice-liderança do governo na Câmara, a cargo do vereador Ivaldo Rodrigues, o caminho em direção a Castelo pode não ser fatal.
“O partido fará discussão democrática e abrangente com todas as instâncias do partido. A medida que você fechar uma posição envolvendo todas essas instâncias, eles não têm como negar que não vão participar do processo do partido. Ou participam ou não ficam no partido”, opinou o secretário geral do partido.
O PDT já está com 114 comissões municipais e até setembro, quer chegar em pelo menos 180 municípios, mas toda reorganização, que começou em abril de 2011, deve durar até o final deste ano.
Fonte: O IMPARCIAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário