O comediante Rafinha Bastos, 34, é destaque na edição desta quinta-feira do jornal "New York Times". Ele é o apresentador dos programas "CQC" e "A Liga", da Band.
Um longo perfil do humorista, assinado pelo jornalista Larry Rohter, tenta explicar aos americanos quem é Rafinha Bastos, a pessoa mais influente do Twitter, de acordo com pesquisa do próprio jornal.
Ele brincou sobre o fato: "É natural que as pessoas reconheçam que eu sou um gênio".
"A internet é minha casa", disse Rafinha. "Sou uma criatura e fui criado na internet. Tenho muito orgulho disso. A internet me proporcionou construir minha carreira da forma que eu desejava."
A reportagem cita ainda "a onda" de processos que o humorista enfrenta por suas piadas politicamente incorretas.
Na entrevista, ele revela que pretende fazer carreira nos EUA.
"Não quero me apresentar duas ou três noites, quero fazer uma carreira de verdade", contou. Ele fala inglês fluente e morou nos EUA, graças a uma bolsa de estudos que ganhou para jogar basquete por uma faculdade em Nebraska.
"Uma coisa que eu gostaria de tentar é traduzir meu material, quer dizer traduzir literalmente. Sei que algumas piadas que faço aqui, sobre coisas regionais, nunca funcionariam fora. Mas piadas sobre casamento poderiam funcionar assim como várias outras. A única razão pela qual ainda não comecei isso é que há muita coisa acontecendo aqui. Não posso sair daqui [São Paulo] agora. Mas sim, talvez um dia eu faça. Por que não?"
Outra reportagem do mesmo jornal lista como outros expoentes do "novo" humor brasileiro Danilo Gentili, Marco Luque, Marcelo Mansfield, Marcela Leal e Diogo Portugal.
Do F5
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