GOVERNO DO MARANHÃO PERSEGUE O REGGAE
Por Walmar da Ajax Som / Reggae Mídia
Radiola Ajax Som chegando no Plantão Central da Refesa
A Radiola Ajax Som na noite do ultimo sábado foi mais uma radiola vitima da “lei do silêncio” que em São Luís é usada pra perseguir o REGGAE, já que as operações são deflagradas somente sobre as aparelhagens que tocam o ritmo Jamaicano. Pra se ter uma idéia a operação deslocou-se do centro de São Luís e foi direto para a localidade Rio São João no município de São José de Ribamar, segundo eles mediante denuncia, um veiculo Ford Ranger de cor branca descaracterizado parou em frente à festa e um perito criminal fez o “aferimento do som”, e que segundo o preito que goza de “fé publica” e sua palavra é incontestável, (mesmo estando na constituição federal que todo cidadão tem “amplo direito a defesa” e é inocente até que se prove o contrário.) o volume do som não é medido na presença dos responsáveis pelo som ou pelo estabelecimento, nem na presença de testemunhas, somente a “palavra” do perito é determinante e segundo o mesmo, o som estava acima dos 50 decibéis permitidos, em seguida chegando várias viaturas com aquele conhecido “show midiático”, com armamentos pesados, pistolas, metralhadores, fuzis, um grande aparato policial comandado pelo delegado DAMASCENO que determinou o encerramento da festa, apreendendo a mesa de som da radiola Ajax Som, o notebook e dando voz de prisão ao DJ Washington e a proprietária do “Bar da Prima”. Após a saída da policia do local da festa iniciousse uma confusão generalizada por presentes e descontentes com o fato, alguns exigindo a devolução do dinheiro, que de pronto foi devolvido, mas mesmo assim não evitou que quebrassem o estabelecimento, mesas, cadeiras, vendas de lanches, etc. e a mesma policia que através da conduta irresponsável de parar uma festa e não garantir a segurança e integridade das pessoas ali presentes, foi chamada através do telefone 190 e nunca apareceu, e o resultado foi prejuízo para a dona do estabelecimento, da radiola e algumas pessoas feridas. Os dois detidos ao chegar na Delegacia de Costumes no projeto reviver, foram avisados pela delegada plantonista Rosa Maria Quaresma Vale que teriam até 3h da manhã pra pagar a fiança ou “desceriam para a penitenciaria”, ambos só foram liberados por volta de 4 da manhã após ter sido efetuado o pagamento das fianças no valor de R$ 622,00 (um salário mínimo) para o DJ e de R$ 200,00 para a dona do bar e assinatura de dezenas de documentos. Chegando a delegacia de costumes peguei um choque ao me deparar com o alto volume som de um Rock and rol que estava acontecendo numa casa de eventos chamada “ODEON” que fica praticamente do lado da delegacia de costumes, então questionei as “autoridades” que me disseram que não existe denuncia, eu argumentei como vocês aceitam uma denuncia por telefone e vão a outro município prender uma radiola e eu estou fazendo uma pessoalmente, de um absurdo que ta acontecendo bem do lado da Delegacia que deveria cumprir a lei que tem que ser para todos, e a resposta deles foi o “SILÊNCIO”. Resta alguma dúvida que sobre o Título da denuncia? A verdade é que o Reggae no Maranhão é descriminado perseguido há décadas, e ninguém toma providência, o reggae só tem valor na época de campanha política, onde já foi usado por muitos como trampolim, mas a verdade é que o reggae nunca teve um “representante”, um defensor de fato!
Valdenice Santos
ResponderExcluirGente isso é um verdadeiro absurdo, perseguição mesmo, clara e pura. Essas pessoas tao trabalhando, como podem ser presas, pagar fiança pra sair, (descer pra penitênciária), o dono ainda tem suas coisas quebradas, essa governadora é uma infeliz, isso sim como pode permitir que esse absurdo aconteça, isso tem que ser levado pra mídia nacional, um fantástico, jornal nacional, que é isso
poxa cara, quem rouba eles não prendem
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