MARCAÇÃO DE CONSULTAS

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sábado, 23 de junho de 2012

Mendonça, um camisa 8 de "Estrela Solitária"

 
 
 
O Botafogo Da década de 1970 no gramado do Maracanã. Acima estão Perivaldo, Zé Carlos, Luizinho, Rodrigues Neto, Renê e Osmar; agachados temos Gil, Mendonça, Nílson Dias, Bráulio e Paulo César Caju. (fonte: http://www.terceirotempo.com.br/)

 
Um craque sem taças
 
                                                            

"Mendonça está nas mentes de algumas das mais apaixonadas torcidas do futebol brasileiro por seu talento indiscutível e pelo futebol de classe, requintado, que remetia a grandes craques do passado. A história de um dos mais talentosos meio-campistas do futebol brasileiro na década de 1980 está definitivamente marcada nos corações de muitos botafoguenses, lusitanos, santistas e palmeirenses, mesmo que não tenha sido coroada com títulos.
O início da trajetória do então craque promissor se deu no dente-de-leite do Bangu, no início dos anos 70, incentivado pelo pai, também Mendonça, ex-jogador do clube. Ainda antes de começar a atuar profissionalmente, Mendonça teve uma passagem pela tradicional escolinha de futebol do Fluminense. Foi, então, para o Botafogo.
No clube de General Severiano, Mendonça acompanhou, mais como fã que como colega de trabalho, uma geração vitoriosa comandada por craques como Gérson e Jairzinho, ícones da campanha do tricampeonato mundial do Brasil em 1970. Em 1975, ganhou sua primeira chance de entrar em campo vestindo a camisa titular do Alvinegro, que já sentia os efeitos da natural decadência pós-anos dourados. Não perdeu mais a posição, pelos sete anos seguintes.
Até 1982, Mendonça comandava uma equipe órfã de uma geração vencedora e de outros grandes craques, e diretamente prejudicada por más administrações e pela fúria de uma torcida acostumada a títulos. Mendonça, única esperança de um Botafogo fraco, encantava com sua técnica ao mesmo tempo em que tinha de lidar com a responsabilidade de levar a equipe a conquistas. Não pôde fazer milagre e, apesar de atuações inesquecíveis, fracassou na tentativa de erguer algum caneco com o Fogão.
O momento em que Mendonça mais esteve perto de seu principal objetivo - e quase "carma", por conta da enorme pressão vinda das arquibancadas - foi em 26 de abril de 1981, no triangular final que decidiu o Campeonato Brasileiro. Em um jogo até hoje lembrado como um dos mais emocionantes que o Morumbi já viu, Mendonça não evitou a derrota, de virada, do Botafogo para o São Paulo, 3 a 2, resultado até hoje contestado pelos alvinegros, indignados com a arbitragem na ocasião. Grêmio e São Paulo foram para a finalíssima e o Tricolor gaúcho ficou com o título nacional. Mendonça sentia: era preciso respirar novos ares."
( Por Fábio Matos, especial para GE Net, em 10/06/2005 )

Mendonça, carioca do bairro de Bangu no rio de janeiro, assinou contrato profissional com o Botafogo em 1976 e vestiu a camisa 8 do clube da estrela solitária até 1981.
Embora tenha defendido o Botafogo num período de jejum de títulos, ele chegou ao status de ídolo pela grande identificação com o Alvinegro carioca.

Mendonça marcou 118 gols em 342 partidas disputadas com a camisa 8 do Botafogo.

Mendonça defendeu além do Botafogo, os seguintes clubes: Portuguesa (SP) , Palmeiras, Santos, a Internacional de Limeira (SP), o São Bento (SP) e ainda o Grêmio.

Fonte: resenhatatica.com.br




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