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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Professora registra queixa contra João Castelo por agressão

De acordo com a presidente do Sindeducação, ele puxou o seu terno e a chamou de "maluca".
Imirante.com, com informações da Mirante AM




Professora registra queixa contra João Castelo por agressão

SÃO LUÍS – A presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luis (Sindeducação), a professora Lindalva Batista, registrou um boletim de ocorrência da Delegacia Especial da Mulher contra o prefeito de São Luís, João Castelo. De acordo com a professora, em entrevista na rádio Mirante AM, ao tentar conversar com o prefeito, ele puxou seu terno e a chamou de ''maluca''.
O caso ocorreu no fim da manhã desta quinta-feira (17), na Prefeitura de São Luís, durante a posse dos conselheiros municipais de Educação.
''Quando eu fui falar com ele, ele veio de maneira muito agressiva, me chamou de maluca. Eu sabia que ele era acostumado a bater em estudantes, mas não sabia que ele batia também em professores! Então ele não me bateu porque ele disse que eu era mulher. Esse foi meu entendimento. É a segunda vez que ele me trata assim'', contou a professora Lindalva Batista.

Segundo a versão da professora municipal, ela foi tentar falar com o prefeito João Castelo sobre alguns problemas que estão ocorrendo na Educação Municipal, relacionados às condições de trabalho dos professores.
Segundo Lindaval Batista, a prefeitura ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a aprovação do Estatuto do Professor. ''Ele diz na ação que o estatuto foi eleitoreiro, que não foi aprovado de maneira correta, um absurdo!'', disse Lindalva.
Durante a discussão com o prefeito João Castelo, ele teria chamado um secretário para tentar resolver o problema. ''Disse a ele que era importante falar com ele. Como ele não recebe ninguém, aproveitamos esses momentos para tentar conversar com ele'', completou a professora. Lindalva contou, ainda, que três vereadores presenciaram a cena: Batista, Ivaldo Rodrigues e José Joaquim. ''Eles não fizeram nada, apenas me pediram calma''.

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