Jogadores falam das diferenças do futebol brasileiro e europeu e
analisam as suas equipes na reta final no Campeonato Brasileiro
Juninho X Renato
A cinco rodadas do fim, o Brasileirão mexe com os nervos dos torcedores. A briga por uma vaga na Taça Libertadores acabou ganhando papel secundário. Os cinco times que compõem o G-5 adotam um único discurso: a meta é conquistar o título. Neste domingo, Vasco e Botafogo fazem um desses confrontos em que uma derrota pode complicar a vida nesta briga. Nervosismo nas arquibancadas, experiência dentro de campo para lidar com a pressão. Em General Severiano, Renato rapidamente conquistou espaço e ganhou das mãos de Gerson, o Canhotinha de Ouro, a camisa com o número oito dourado, que deixava claro a importância de ser uma das maiores contratações do futebol brasileiro nesta temporada. Na Colina, o trunfo já foi usado com êxito em tempos longínquos. O "Reizinho" Juninho, que bateu no coração para mostrar raça e amor ao Vasco na virada mais espetacular da história do clube, contra o Palmeiras, na final da Mercosul de 2000, foi recebido com coroas e corações em seu retorno.
Em comum, os dois jogadores têm trajetórias muito similares. Bicampeões brasileiros (Juninho foi campeão em 97 e 2000 pelo Vasco, e Renato, em 2002 e 2004 pelo Santos), com currículo vitorioso em que se incluem vários anos em um mesmo clube da Europa (Juninho jogou oito anos pelo Lyon, e Renato, sete pelo Sevilla) e passagens pela Seleção Brasileira, ambos são os pontos de suporte de suas equipes na edição deste ano do campeonato nacional.
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