MARCAÇÃO DE CONSULTAS

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Greve pode parar o Hospital Carlos Macieira

Do O Imparcial


 
Salários atrasados, vale-transportes suspensos, demissões em massa e a alteração na escala de trabalho. Essa situação de desorganização tomou de conta do Hospital Carlos Macieira (antigo Ipem) após o governo do Estado ter cancelado o contrato com a antiga administradora da casa de saúde (Cruz Vermelha). Enquanto isso, 579 profissionais do hospital ameaçam entrar em greve na próxima terça-feira. A decisão foi tomada em uma assembleia geral realizada terça-feira.

Paralelo à ameaça de greve, os representantes do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado (SINPEEES/MA) se dizem abertos às negociações com o governo do estado, através da Secretaria de Estado de Saúde (SES), e com a Cruz Vermelha. Caso contrário, a partir das 7h da manhã do dia 24, os trabalhadores estarão reunidos em frente ao Hospital Carlos Macieira para protestar e cobrar.

Na pauta dos trabalhadores estão cinco quesitos de reivindicação, entre eles, o imediato pagamento do salário do mês de abril, a manutenção do emprego de cada um dos 579 trabalhadores anualmente lotados na casa de saúde, o imediato restabelecimento da concessão de vale-transporte, manutenção das escalas de trabalho praticada até o mês de abril e a regularização da situação laboral de todos os trabalhadores lotados no hospital com a definição do vínculo de trabalho, o pagamento das verbas rescisórias, adicional noturno, adicional de insalubridade, e recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e previdência Social.

À frente do sindicato, a presidente da entidade, Lucimary Pinto, informou que o ideal neste momento é organizar a situação profissional destas pessoas que estão sem receber seus salários. “O que o sindicato quer é que os órgãos responsáveis possam se pronunciar, chamando para uma possível negociação, pois a situação em que se encontra é deplorável. Enquanto isso, nós estamos encaminhando o edital, anunciando as reivindicações”, disse.

A situação que vem ocorrendo com os profissionais de enfermagens, técnicos de enfermagem, maqueiros e agentes de limpeza do hospital também atinge os médicos que trabalham na casa de saúde. Entretanto, como nenhum médico foi encontrado para falar do assunto, a reportagem procurou o Conselho Regional de Medicina no Maranhão (CRM-MA), mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.

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