O Governo do Estado do Maranhão vive momentos de desfavoráveis em função das greves dos professores e dos policiais civis. Dois setores fundamentais estão paralisados: Educação e Segurança.
O ex-deputado federal Flávio Dino, que herdou espólio da verdadeira oposição no Maranhão, nada diz. Anda calado.
Contratos superfaturados e com dispensas de licitações estão sendo praticados no Governo Estadual, além da quebradeira de empresas que reclamam do não recebimento de recursos por prestação de serviço.
O candidato derrotado ao Governo do Estado, Flávio Dino, não dá um piu. É um silêncio sepulcral. E que começa a despertar os interesses mais aguçados.
Na Câmara Municipal de São Luís, os vereadores do PCdoB, partido de Flávio Dino, não emitem um sinal de solidariedade a categoria do magistério em greve. E olha que Rose Sales, vereadora pelo PCdoB, é professora.
O silêncio de Flávio Dino não apenas tem sido observado, mas pouco cobrado, incomoda. Há comentários de que Dino quer ser candidato com o apoio discreto do Palacio dos Leões.
Aliás, Roseana Sarney apoiou a sua candidatura de forma mais aberta em 2008, quando Dino perdeu para João Castelo.
Roseana mandou fazer pesquisas qualitativas para a sucessão de 2012, e constatou que o nome de Flávio Dino é, no momento, o mais viável.
Os acenos de uma parceria com o prefeito João Castelo, ao que parece, são como pés de cobra: não existem. E, pelo andar da carruagem, jamais existirão. Roseana tem preocupação com o processo de cassação do seu mandato, motivados por denúncias de Flávio Dino. Então, torna-se mais fácil aliar-se ao adversário de hoje, para virar um parceiro do futuro.
Dino quer, sim, ser prefeito de São Luís. E como ainda é novo – na idade e na política, pode aguardar a sucessão estadual de 2018. E, quem sabe, com o apoio mais explícito do grupo Sarney.
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