Ele está envolvido em vários assaltos a agências bancárias nas Regiões Norte e Nordeste
SÃO LUÍS - O homem preso após investigações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), nesta quinta-feira (3), em Imperatriz, com várias passagens em estados do Norte e Nordeste, é membro do Primeiro Comando da Capital (PCC). A verdadeira identidade e a naturalidade do criminoso estão sob averiguação.
A informação foi confirmada pelo secretário de Estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes, na manhã desta sexta-feira (4), durante uma entrevista coletiva. A participação do acusado no PCC só foi possível após a polícia descobrir mais um nome falso utilizado pelo estelionatário.
“Trata-se de um criminoso perigoso que atuava em vários estados do país. Ele é o responsável em coordenar todas as ações do PCC no Nordeste. O serviço de inteligência da Polícia Federal comunicou que ele provavelmente estaria arquitetando algum assalto na cidade de Imperatriz”, declarou o secretário, afirmando que o detido também é procurado pela polícia de Minas Gerais.
O assaltante foi preso após uma ação conjunta realizada, na quinta-feira (3), pela Secretaria-Adjunta de Inteligência e Ações Estratégicas da SSP, com o apoio dos serviços de inteligência das Polícias Civil e Militar de Imperatriz.
De acordo com informações policiais, no momento da prisão ele portava três documentos de identidade, com os nomes de Fredson Guimarães da Silva (que, segundo a polícia, seria o mais usado), Marcos Oliveira Sousa e Fernando Sousa Alves. Além destes, a polícia descobriu, ainda, o nome de Laércio Carvalho Duarte.
Monitoramento
A Polícia Civil de Imperatriz disse que ele está envolvido em vários assaltos a agências bancárias nas Regiões Norte e Nordeste. A prisão ocorreu por volta das 11h em um bar localizado na orla marítima. Ele já estava sendo monitorando há alguns dias, e no momento da prisão, se apresentou aos policiais com o nome de Paulo Ferreira da Silva.
Fredson tem uma extensa ficha criminal, respondendo a processos por envolvimento em assalto às agências bancárias de Santana do Araguaia e Ulianópolis, no Pará, onde teria sido preso e fugiu do Sistema Penitenciário daquele estado.
Além destes, ele ainda responde a dois processos na Polícia Federal, nas cidades de Araguaína, no Tocantins, e Redenção, no Pará, pelos crimes de roubo, formação de quadrilha, porte ilegal de armas e documentos falsos. Na Delegacia de Roubo a Bancos de Belém (PA) ele também é acusado de formação de quadrilha, roubo a banco e documentos falsos. Já na delegacia de Polícia Civil de Redenção, Fredson responde pelo crime de dano ao patrimônio público.
Após ser detido, ele foi encaminhado à Delegacia Regional de Imperatriz, onde foi autuado em flagrante por falsidade ideológica pelo delegado Francisco de Assis, e deverá ser transferido para o Pará. A polícia continuará as investigações da possível participação de Fredson em crimes em outros estados e inclusive no Maranhão.
Imirante/ As informações são da Secom do Estado.
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